O ÍNDICE DO USO DE BEBIDA ALCOÓLICA NA REGIÃO INDÍGENA COMUNIDADE INDÍGENA DO SUCUBA EM ALTO ALEGRE/RR
Visualizações: 240Palabras clave:
Aprendizagem, Comunidade Indígena, Bebida AlcoólicaResumen
O objetivo deste trabalho foi identificar o índice do uso de bebida alcoólica na região indígena Comunidade do Sucuba, localizada no município de Alto Alegre/RR, tentando responder se o uso de bebida alcoólica na região, interfere negativamente no desenvolvimento da sociedade. Justifica-se pela relevância e perspectiva em obter dados e alternativas para resolver e/ou amenizar o problema ao máximo possível. Do objetivo geral, originou os específicos: identificar o percentual de pessoas que ingerem bebidas alcoólicas; descrever as bebidas mais consumidas pelos indígenas; citar as comidas típicas e bebidas frequentes na região; procurar saber a visão dos indígenas quanto ao preconceito e desigualdade. Usou-se a metodologia quali-quantitativa, com a aplicação de se um ICD (Instrumento de Coleta de Dados), contendo 6 (seis) questões abertas em 42 (quarenta e duas) entrevistas com moradores da comunidade, com os dados coletados e tabulados, construiu-se as análises e discussões dos resultados. Como resultados, menciona-se que o percentual de bebidas ingeridas é muito alto (71%), mostrando que medidas e políticas públicas precisam ser colocadas em ação, para que o problema seja resolvido; entre as bebidas mais consumidas estão cachaças, cervejas e cachaça 51. Como comidas típicas e bebidas mais frequentes: Caxiri, damorida, farinha de mandioca, milho, galinha caipira, burití, beijú. Quanto à problemática, a bebida alcoólica interfere negativamente na sociedade, considerando aspectos sociais, morais, éticos, de convivência e relacionamento com o próximo e altas possibilidades de contração de vários tipos de doenças, colocando em risco a saúde física, psicológica e mental dos indígenas.
Citas
AGÊNCIA BRASIL. Estudo aponta que 38% dos índios brasileiros consomem álcool. Brasil, 2007. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/arquivo/node/360289>.
ASSIS, L. P. S.; Do Caxiri a Cachaça: Mudanças nos hábitos de beber do povo Dâw no Alto Rio Negro. Manaus, 2001. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Sociais). Instituto de Ciências Humanas e Letras da Universidade do Amazonas. Manaus Universidade Federal do Amazonas, 2001.
IBGE. Censo de 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/ estatistica/populacao/censo2010/default.shtm.
OLIVEIRA, M.; Alcoolismo entre os kaingáng: do sagrado e lúdico à dependência. Seminário sobre alcoolismo e DST/AIDS entre os povos indígenas. Brasília: Ministério da Saúde/ Secretaria de Políticas de Saúde/ Coordenação Nacional de DST e AIDS. 2001. p. 99-125.
SOUZA, R. L.; O uso de drogas e tabacos em ritos religiosos e na sociedade brasileira: uma análise comparativa. Sæculum - REVISTA DE HISTÓRIA [11]; João Pessoa, ago./ dez. 2004.
SOUZA, J. Α. Estudo Epidemiológico Descritivo de Alcoolismo no Bairro Universitário de Campo Grande — MS. Dissertação de Mestrado, Campo Grande: Programa de Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. 1996.
SOUZA M. L. P.; GARNELO, L. Desconstruindo o alcoolismo: notas a partir da construção do objeto de pesquisa no contexto da saúde indígena. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental. Vol. IX n.2 p.279-292, 2006.
RIBEIRO, M.: Marques, A. C. P. R.; Maconha: Abuso e dependência. Em: Ronaldo Laranjeira e colaboradores (editores). Usuários de S0ubstâncias Psicoativas: Abordagem, diagnóstico e tratamento. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo/ Associação Médica Brasileira, 2002.