O processo de subjetivação na formação de pedagogos
DOI:
https://doi.org/10.36704/sciaseducomtec.v7i1.9622Palavras-chave:
Instituição de Ensino Superior;, Pedagogia;, Formação de professors(as)., subjetivaçãoResumo
Este estudo objetiva analisar os processos de subjetivação em docentes na relação deles com o trabalho de formação universitária em Pedagogia. Objetiva-se mostrar o perfil dos professores(as) de uma escola privada e de outra pública; discorrer sobre os documentos normatizadores do Estado para a formação em Pedagogia; e relatar, à luz das características das organizações educacionais, a função social da escola. Diante desse contexto, questionam-se quais recursos de subjetivação são demandados do professor que ensina a ensinar no curso de Pedagogia. Recursos metodológicos como análise documental e grupo focal foram utilizados com a intenção de interpretar o papel docente na construção subjetiva durante a formação em um curso de Pedagogia. Foram elencadas cinco categorias de análise e discussão a partir dos grupos focais: concepção docente; relação professor-aluno; o egresso; a natureza jurídica da escola; a subjetivação. Pôde-se observar que, independentemente da IES de atuação, o labor docente é semelhante e é impactado por cenários pontuais. A leitura das opiniões dos docentes, a partir dos grupos focais, traz, em certos momentos, cenários distintos entre as organizações privada e pública, como a condução da carreira do professor. Em outros, há comunhão de ideias, como os procedimentos pedagógicos em uma sala de aula.
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