O tripé da civilização mineira: criar escolas, formar professores e fiscalizar a instrução popular

Autores

  • Cíntia Borges de Almeida Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) - Ilhéus

Resumo

Analisar a criação das escolas primárias, a formação de professores e a fiscalização do ensino como tecnologias de governo para a formação e controle social, a partir da experiência da província/estado de Minas Gerais, consiste no objetivo deste estudo. Sua relevância para a historiografia da educação ancora-se na reflexão de que o debruçamento sobre o trabalho proposto, que observa a criação da escola normal, a formação docente, os métodos e ensino aplicados a partir desses professores; permite pensar em uma racionalidade política particular a partir da formação do Estado-Nação e a institucionalização da escola moderna como instrumento de um processo civilizatório. Com base na fundamentação teórica apresentada nos textos de Michel Foucault (2000; 2001; 2008), a operação metodológica ainda se apoia em discursos político-educacionais publicados no jornal Correio de Minas, no corpus legislativo,
e em relatórios de inspetores escolares e dos presidentes de província/estado de Minas Gerais, entre 1835 a 1915.

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Publicado

2020-08-17

Como Citar

Almeida, C. B. de. (2020). O tripé da civilização mineira: criar escolas, formar professores e fiscalizar a instrução popular. SAPIENS - Revista De divulgação Científica, 2(1), 95–112. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/sps/article/view/5098