AS PERCEPÇÕES DE EDUCADORAS E FAMILIARES SOBRE O BRINCAR POPULAR NA ESCOLA E NA FAMÍLIA.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36704/sapiens.v5i1.7361

Palavras-chave:

Brincar; Experiência; Desenvolvimento.

Resumo

Sob a ótica de que a criança é um ser que interage com seu meio, capaz de produzir cultura e conhecimento, e na perspectiva que a experiência é particular e específica, associada à individualidade e à singularidade, e ao mesmo tempo à diversidade e à complexidade, de maneira espontânea e natural, possibilitando ver e compreender de maneiras diferentes as coisas do mundo, o artigo possui o objetivo de compreender as concepções de algumas educadoras e familiares sobre as experiências do brincar popular na escola e na família. Para a construção do trabalho de TCC foi realizado uma pesquisa bibliográfica que envolveu legislações educacionais e a leitura de autores como: Larrosa (2014); Vieira (2019); Dos Santos (2014); Ludke (2018); Kishimoto (2017); Kenski (2012); Oliveira (2011). A pesquisa de caráter qualitativa utilizou a entrevista semiestruturada como coleta de dados. A entrevista foi realizada em uma escola municipal da rede municipal de educação da cidade de Caiana-MG. O trabalho evidencia que as educadoras compreendem o papel socializador das brincadeiras e jogos populares, evidenciam também certa distância das famílias com poucos encontros e atrelam a brincadeira ao espaço da Educação Física. Em relação aos as famílias, estas reconhecem o valor das brincadeiras e jogos populares, incentivando os filhos, brincando com eles em casa, porém, reconhecem que a brincadeira e jogos digitais tem cada vez tomado mais tempo de seus filhos.

Biografia do Autor

Daniela Moreti Grigato, UEMG

Daniela Moreti Grigato é pedagoga formada pela Universidade do Estado de Minas Gerais unidade de Carangola-MG. 

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Publicado

2023-08-03

Como Citar

Jairo Barduni Filho, & Moreti Grigato, D. (2023). AS PERCEPÇÕES DE EDUCADORAS E FAMILIARES SOBRE O BRINCAR POPULAR NA ESCOLA E NA FAMÍLIA. SAPIENS - Revista De divulgação Científica, 5(1), 112–134. https://doi.org/10.36704/sapiens.v5i1.7361