DECOLONIALITY AND RESEARCH: CONSIDERATIONS ON DECOLONIAL AND DECOLONIZERS EXPERIENCES OF INDIGENOUS STUDENTS AT UNIVERSITY
Keywords:
Education; Research; Decoloniality; Indigenous Students.Abstract
This text brings some reflections prompted by the practice of researching with indigenous students and the processes of decolonization of research, leading to the perception of the need to search for decolonial methodologies, arising from the construction of peoples, communities and social groups from the Epistemological Global South, historically subordinated or obliterated, which are now revisited, has the power to bring coherence and mark the position of resistance of researchers who conduct their investigations from Abiayala. In this article we use narrative research to present and debate 3 decolonizing experiences: doctoral research with indigenous co-authors on the Center for Indigenous Cultures (CCI), the creation of the research group Nucleus of Decolonial Liberation Action and Studies of Being Indigenous Abiayala (NALDEIA) and the use of the indigenous Tehêy methodology in the defense of a Course Completion Work by an indigenous student.
References
ABREU, T. E. de; HASHIGUTI, S. T. Resenha do livro Ch’ixinakax utxiwa: uma reflexão sobre práticas e discursos descolonizadores, de Silvia Rivera Cusicanqui. Polifonia, Cuiabá-MT, V29(53), pp. 178-183, jan. - mar. 2022.
AQUINO PEREIRA, M. J. de et al. Processos Educativos do Centro de Culturas Indígenas: indiagem, acolhimento, desafio e conquista na Universidade Federal de São Carlos. Tese de Doutorado, Educação, Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, 2022.
BALLESTRIN, L. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, (11), pp. 89-117, maio – ago. 2013
BRANDÃO, C. R. A pergunta a várias mãos: a experiência da partilha através da pesquisa em educação (a experiência da pesquisa no trabalho do educador). São Paulo: Cortez, 2003.
CLANDININ, D. J.; CONELLY, F. M. Pesquisa narrativa: experiências e história na pesquisa qualitativa. Tradução: Grupo de Pesquisa Narrativa e Educação de Professores ILEEL/UFU. Uberlândia: EDUFU, 2011.
DUSSEL, E.. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da libertação. Soc. estado, Brasília, V31(1), pp. 51-73, abril 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922016000100051&lng=en&nrm=iso
GONZAGA KAIOWÁ, A. de A. Decolonialismo indígena, Série Leituras Críticas Importam. São Paulo: Matrioska, 2022.
KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A queda do céu: palavras de um xamã Yanomani. São Paulo: Cia. das Letras, 2015.
KRENAK, A.; PINTO, E. A.; SANTOS, L. C. dos; EPEGA, S. M. Etnografia: identidades reflexivas. In: SILVA, V. G. da; REIS, L. V.; SILVA, J. C. (org). Antropologia e seus espelhos: a etnografia vista pelos observados. FFLCH/USP, 1994, pp. 11-52.
LA CADENA, M. Cosmopolítica nos Andes. Reflexões conceituais para além da política. Maloca Revista de Estudos Indígenas. Campinas, V(2) , pp. 1 - 37, 2019.
MALDONADO-TORRES, N. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de unconcepto. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (org.). El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar/Universidad Central-IESCO/Siglo del Hombre Editores, 2007, pp. 127-167.
MALDONADO-TORRES, N. A topologia do Ser e a geopolítica do conhecimento: modernidade, império e colonialidade. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, (80), pp. 71-114, mar. 2008. Disponível em: http:// REVISTA PERSPECTIVA 326 www.kilombagem.net.br/wp-content/uploads/2015/07/MALDONADO-TORRES-Topologia-do-Ser.pdf
MIGNOLO, W. “La opcion decolonial: desprendimiento y apertura. Un manifiesto y un caso”. Tabula Rasa, Bogotá, (8) pp. 243-282, 2008.
______. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo, V32(94), pp. 1-18, 2017.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. de S.; MENESES, M. P. Epistemologias do sul. Coimbra: Almedina/ CES, 2009, pp. 73-117.
RAMOS, A. G. Introdução crítica à sociologia brasileira. 2ª. Edição. Rio de Janeiro, Editora da UFRJ, 1995.
RIVERA CUSICANQUI, S. Ch’ixinakax utxiwa. Una reflexión sobre prácticas y discursos
descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón, 2010.
SANTOS, B. de S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SANTOS, B. de S; MENESES, M. P. Epistemologias do sul. Coimbra: Almedina/ CES, 2009, p. 23-71.
SCHWARCZ, L. M. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e a questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Cia das Letras, 1993.
SAHAGOFF, A. P. Pesquisa narrativa: uma metodologia para compreender a experiência humana. In: SEMANA DE EXTENSÃO, PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – SEPESQ, 11, 19 a 23 de out. de 2015. Anais… Centro Universitário Ritter dos Reis. Disponível em: <https://www.uniritter.edu.br/files/sepesq/arquivos_trabalhos/3612/879/1013.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2024.
SILVA, N. M. C. da. Universidade no Brasil: colonialismo, colonialidade e descolonização numa perspectiva negra. Revista Interinstitucional Artes de Educar. Rio de Janeiro, V3(3), pp. 233-257, out. 2017.
SILVA, P. B. G. e; SILVÉRIO, V. R. Educação e ações afirmativas: entre a injustiça simbólica e a injustiça econômica. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2003.
SMITH, L. T. Descolonizando metodologias: pesquisa e povos indígenas. Tradução: Roberto G. Barbosa. Curitiba: Ed. UFPR, 2018.
STENGERS, I. Cosmopolitics I. The science Wars. London: University of Minnesota Press, 2010.
WALSH, C. Interculturalidad, Estado, Sociedad: Luchas (de)coloniales de nuestra época. Universidad Andina Simón Bolivar. Quito: Ediciones Abya-Yala, 2009.
_______. Pedagogías Decoloniales. Práticas Insurgentes de resistir, (re)existir e (re)vivir. Serie Pensamiento Decolonial. Editora Abya-Yala. Quito, 2017.
VIVEIROS DE CASTRO, E. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Revista Mana, Rio de Janeiro, V2(2), pp. 115-144, 1996.