DECOLONIALITY AND RESEARCH: CONSIDERATIONS ON DECOLONIAL AND DECOLONIZERS EXPERIENCES OF INDIGENOUS STUDENTS AT UNIVERSITY

Authors

  • Marcos José de Aquino Pereira Universidade Federal de São Carlos
  • Josineide Jacilda da Silva Atikum Universidade Federal de São Carlos
  • Ana Paula Alves da Silva Wassu-Cocal Universidade Federal de São Carlos

Keywords:

Education; Research; Decoloniality; Indigenous Students.

Abstract

This text brings some reflections prompted by the practice of researching with indigenous students and the processes of decolonization of research, leading to the perception of the need to search for decolonial methodologies, arising from the construction of peoples, communities and social groups from the Epistemological Global South, historically subordinated or obliterated, which are now revisited, has the power to bring coherence and mark the position of resistance of researchers who conduct their investigations from Abiayala. In this article we use narrative research to present and debate 3 decolonizing experiences: doctoral research with indigenous co-authors on the Center for Indigenous Cultures (CCI), the creation of the research group Nucleus of Decolonial Liberation Action and Studies of Being Indigenous Abiayala (NALDEIA) and the use of the indigenous Tehêy methodology in the defense of a Course Completion Work by an indigenous student.

Author Biographies

Josineide Jacilda da Silva Atikum, Universidade Federal de São Carlos

Licenciada em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), participante do Centro de Culturas Indígenas da UFSCar e do Grupo de Pesquisa "Núcleo de Ação Libertadora Decolonial e Estudos de Indiagem Abiayala" (NALDEIA), pertencente ao povo Atikum.

Ana Paula Alves da Silva Wassu-Cocal, Universidade Federal de São Carlos

Graduanda em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), participante do Centro de Culturas Indígenas da UFSCar, do PET Indígena - Ações em Saúde e do Grupo de Pesquisa "Núcleo de Ação Libertadora Decolonial e Estudos de Indiagem Abiayala" (NALDEIA), pertencente ao povo Wassu-Cocal.

References

ABREU, T. E. de; HASHIGUTI, S. T. Resenha do livro Ch’ixinakax utxiwa: uma reflexão sobre práticas e discursos descolonizadores, de Silvia Rivera Cusicanqui. Polifonia, Cuiabá-MT, V29(53), pp. 178-183, jan. - mar. 2022.

AQUINO PEREIRA, M. J. de et al. Processos Educativos do Centro de Culturas Indígenas: indiagem, acolhimento, desafio e conquista na Universidade Federal de São Carlos. Tese de Doutorado, Educação, Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, 2022.

BALLESTRIN, L. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, (11), pp. 89-117, maio – ago. 2013

BRANDÃO, C. R. A pergunta a várias mãos: a experiência da partilha através da pesquisa em educação (a experiência da pesquisa no trabalho do educador). São Paulo: Cortez, 2003.

CLANDININ, D. J.; CONELLY, F. M. Pesquisa narrativa: experiências e história na pesquisa qualitativa. Tradução: Grupo de Pesquisa Narrativa e Educação de Professores ILEEL/UFU. Uberlândia: EDUFU, 2011.

DUSSEL, E.. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da libertação. Soc. estado, Brasília, V31(1), pp. 51-73, abril 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922016000100051&lng=en&nrm=iso

GONZAGA KAIOWÁ, A. de A. Decolonialismo indígena, Série Leituras Críticas Importam. São Paulo: Matrioska, 2022.

KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A queda do céu: palavras de um xamã Yanomani. São Paulo: Cia. das Letras, 2015.

KRENAK, A.; PINTO, E. A.; SANTOS, L. C. dos; EPEGA, S. M. Etnografia: identidades reflexivas. In: SILVA, V. G. da; REIS, L. V.; SILVA, J. C. (org). Antropologia e seus espelhos: a etnografia vista pelos observados. FFLCH/USP, 1994, pp. 11-52.

LA CADENA, M. Cosmopolítica nos Andes. Reflexões conceituais para além da política. Maloca Revista de Estudos Indígenas. Campinas, V(2) , pp. 1 - 37, 2019.

MALDONADO-TORRES, N. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de unconcepto. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (org.). El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar/Universidad Central-IESCO/Siglo del Hombre Editores, 2007, pp. 127-167.

MALDONADO-TORRES, N. A topologia do Ser e a geopolítica do conhecimento: modernidade, império e colonialidade. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, (80), pp. 71-114, mar. 2008. Disponível em: http:// REVISTA PERSPECTIVA 326 www.kilombagem.net.br/wp-content/uploads/2015/07/MALDONADO-TORRES-Topologia-do-Ser.pdf

MIGNOLO, W. “La opcion decolonial: desprendimiento y apertura. Un manifiesto y un caso”. Tabula Rasa, Bogotá, (8) pp. 243-282, 2008.

______. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo, V32(94), pp. 1-18, 2017.

QUIJANO, A. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. de S.; MENESES, M. P. Epistemologias do sul. Coimbra: Almedina/ CES, 2009, pp. 73-117.

RAMOS, A. G. Introdução crítica à sociologia brasileira. 2ª. Edição. Rio de Janeiro, Editora da UFRJ, 1995.

RIVERA CUSICANQUI, S. Ch’ixinakax utxiwa. Una reflexión sobre prácticas y discursos

descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón, 2010.

SANTOS, B. de S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SANTOS, B. de S; MENESES, M. P. Epistemologias do sul. Coimbra: Almedina/ CES, 2009, p. 23-71.

SCHWARCZ, L. M. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e a questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Cia das Letras, 1993.

SAHAGOFF, A. P. Pesquisa narrativa: uma metodologia para compreender a experiência humana. In: SEMANA DE EXTENSÃO, PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – SEPESQ, 11, 19 a 23 de out. de 2015. Anais… Centro Universitário Ritter dos Reis. Disponível em: <https://www.uniritter.edu.br/files/sepesq/arquivos_trabalhos/3612/879/1013.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2024.

SILVA, N. M. C. da. Universidade no Brasil: colonialismo, colonialidade e descolonização numa perspectiva negra. Revista Interinstitucional Artes de Educar. Rio de Janeiro, V3(3), pp. 233-257, out. 2017.

SILVA, P. B. G. e; SILVÉRIO, V. R. Educação e ações afirmativas: entre a injustiça simbólica e a injustiça econômica. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2003.

SMITH, L. T. Descolonizando metodologias: pesquisa e povos indígenas. Tradução: Roberto G. Barbosa. Curitiba: Ed. UFPR, 2018.

STENGERS, I. Cosmopolitics I. The science Wars. London: University of Minnesota Press, 2010.

WALSH, C. Interculturalidad, Estado, Sociedad: Luchas (de)coloniales de nuestra época. Universidad Andina Simón Bolivar. Quito: Ediciones Abya-Yala, 2009.

_______. Pedagogías Decoloniales. Práticas Insurgentes de resistir, (re)existir e (re)vivir. Serie Pensamiento Decolonial. Editora Abya-Yala. Quito, 2017.

VIVEIROS DE CASTRO, E. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Revista Mana, Rio de Janeiro, V2(2), pp. 115-144, 1996.

Published

2024-09-12

How to Cite

José de Aquino Pereira, M., Jacilda da Silva Atikum, J., & Alves da Silva Wassu-Cocal, A. P. (2024). DECOLONIALITY AND RESEARCH: CONSIDERATIONS ON DECOLONIAL AND DECOLONIZERS EXPERIENCES OF INDIGENOUS STUDENTS AT UNIVERSITY. Sulear Interdisciplinary Journal, (19 (7), 0–29. Retrieved from https://revista.uemg.br/index.php/sulear/article/view/8518