Política de valorização do magistério público: os planos de cargos, carreira e remuneração das redes estadual do Rio Grande do Norte e municipal de Natal e o piso salarial profissional nacional

Autores

  • Magna França Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Fádyla Késsia R. de Araújo Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Janaina Lopes Barbosa
  • Maria Aparecida dos S. Ferreira Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Mônica Moreira dos Santos Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Rosângela Maria de O. Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.24934/eef.v15i19.257

Palavras-chave:

Fundeb, Planos de Carreira, Piso Salarial Nacional.

Resumo

Este estudo analisa os Planos de Cargos, Carreira e Remuneração da rede estadual do Rio Grande do Norte e da rede municipal de Natal, especificamente sobre a remuneração salarial e o impacto do Piso Salarial Profissional Nacional de 2008. Teoricamente, tem respaldo em documentos e legislações que norteiam a política de valorização do magistério relacionados com a remuneração dos professores da educação básica, a saber: Emendas Constitucionais n. 14/96 e n.53/06, relacionadas ao Fundef e ao Fundeb, respectivamente; Lei do Piso Salarial Profissional Nacional n. 11.738/08; Lei n. 322/06, que normatiza o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração estadual do Rio Grande do Norte; Lei n.58/04, relativa ao Plano municipal de Natal e a Resolução do Conselho Nacionalde Educação n. 02/09 que normatiza as diretrizes para a carreira do magistério. Além desses estudos, elaboraram-se instrumentos que permitiram visualizar as remunerações implementadas com os Planos, cujos valores demonstram o período que antecede e o a posteriori, com a implementação do Piso Nacional 2008. Hoje, o Fundeb é a principal fonte de recursos para a valorização da carreira do magistério, pois aporta recursos de, no mínimo, 60% de sua arrecadação para a manutenção dos Planos de Cargos, Carreira e Remuneração. Reconhecemos que muitos avanços têm permeado a carreira do magistério estadual no Rio Grande do Norte, ocorrendo ganhos com a implementação do Piso. Porém, na carreira docente municipal de Natal, esta não apresentou melhorias salariais, constatando, porém, que esse município vem aplicando, em média, 95% dos seus recursos na remuneração dos profissionais da educação.

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Biografia do Autor

Magna França, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2001). Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Fádyla Késsia R. de Araújo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mestranda em Educaçãopela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Janaina Lopes Barbosa

Pedagoga pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2011). Bolsista de Iniciação Científica.

Maria Aparecida dos S. Ferreira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Bolsista do Projeto de Pesquisa “Remuneração salarial dos professores da educação básica”, do Observatório da Educação - CAPES/MEC. Doutoranda - PPGEd/CE/UFRN.

Mônica Moreira dos Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Estudante de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Rosângela Maria de O. Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

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Publicado

01/10/2012

Como Citar

França, M., de Araújo, F. K. R., Barbosa, J. L., Ferreira, M. A. dos S., dos Santos, M. M., & Silva, R. M. de O. (2012). Política de valorização do magistério público: os planos de cargos, carreira e remuneração das redes estadual do Rio Grande do Norte e municipal de Natal e o piso salarial profissional nacional. Educação Em Foco, 15(19), 275–299. https://doi.org/10.24934/eef.v15i19.257