Narrativas biográficas e experiências estéticas no espaço-dispositivo: a criação metodológica na pesquisa em educação

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Resumo

O artigo descreve a metodologia criada para uma pesquisa de mestrado inserida no Programa de Pós-Graduação em Educação e Formação Humana da UEMG. Apontamos os conceitos do ateliê biográfico e indicamos sua importância para os resultados obtidos. Por meio de uma investigação biográfica, buscava-se compreender a relação entre a formação ético-estética de professores de séries iniciais e sua constituição identitária. E ainda, como essa formação atuava na prática educativa. A metodologia foi realizada em duas etapas: um ateliê biográfico coletivo e uma entrevista narrativa. O ateliê teve a intenção de provocar experiências estéticas e de se constituir como um espaço-dispositivo, que colaborasse com a abertura para as narrativas. Foram tomados os cuidados éticos e o rigor necessário à pesquisa científica. As experiências vividas no ateliê adensaram as narrativas e contribuíram para as reflexões elaboradas no espaço, que se tornou formativo, ao criar um espaço empático, acolhedor e de partilhas.

Biografia do Autor

Glaucimary Nascimento Teodósio, Instituto de Educação - Universidade de Lisboa - Portugal

Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008), com formação complementar em Gestão Educacional e Coordenação Pedagógica. Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Educação e Formação Humana da Universidade do Estado de Minas Gerais - PPGE/UEMG (2019). Doutoranda pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, na especialidade Educação de Adultos. Pesquisa a formação ético-estética dos professores e as repercussões nas identidades e na docência e ainda: os processos de formação nas experiências de estudantes internacionais e suas narrativas no período de migração.

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Publicado

2020-07-31

Como Citar

Teodósio, G. N. (2020). Narrativas biográficas e experiências estéticas no espaço-dispositivo: a criação metodológica na pesquisa em educação. SCIAS - Arte Educação, 7(1), 5–24. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/scias/article/view/4974