Conflitos socioambientais no Território do Extremo Sul da Bahia e a Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto: a luta popular e as estratégias pedagógicas libertadoras na construção da agroecologia.
DOI:
https://doi.org/10.36704/sapiens.v4i2.7181Palavras-chave:
Agroecologia; território; educaçãoResumo
O capítulo sobre a luta popular e as estratégias pedagógicas libertadoras da Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto (EPAAEB) procura trazer uma análise da história dos conflitos socioambientais das últimas décadas no território do Extremo Sul da Bahia, e como o Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), construiu as bases para a configuração de um movimento massivo de construção da agroecologia. O capítulo resgata algumas das ações educativas desenvolvidas pela EPAAEB, que desembocaram em diversas atividades para reverter o atual quadro de destruição do bioma mata atlântica, buscando romper a histórica e persistente dicotomia entre desenvolvimento social e preservação ambiental. Identificamos o potencial de ferramentas pedagógicas, cujos resultados apontam para novas possibilidades na construção popular da agroecologia e na elaboração de parâmetros para a formulação de políticas públicas no campo da agroecologia.
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