O MUNDO MÁGICO DE HARRY POTTER

Uma possibilidade para a aprendizagem da língua inglesa através da gameficação

Autores

  • Gabriela Pallot UEMG
  • Larissa da Silva Melo UEMG
  • Fabiano Saito

Palavras-chave:

Ensino de Língua Inglesa, aprendizagem de segunda língua, Gameficação, Filtro Afetivo

Resumo

Tendo em vista a importância da língua inglesa no mundo globalizado, realizou-se esta pesquisa a fim de desenvolver novas abordagens para o ensino desse idioma. Objetivou-se mostrar como é possível facilitar o ensino da Língua Inglesa como segunda língua nas escolas por meio do processo de gamificação, no qual foi desenvolvido um jogo com a temática do livro Harry Potter and the Sorcerer’s Stone. Para o desenvolvimento dessa pesquisa, discutiu-se sobre os desafios do processo de aquisição de segunda língua e possíveis caminhos para facilitá-lo, bem como alguns métodos e abordagens utilizados por professores, e a perspectiva dos discentes de uma escola pública sobre a proposta pedagógica. Através de uma revisão bibliográfica, abordou-se os conceitos de Huizinga (2007) e Oliveira (2015) a respeito de jogos e sua ampla possibilidade para a prática docente. Além disso, discorre-se sobre as hipóteses do input compreensível e Filtro Afetivo de Stephen Krashen (1981; 1982) e de Gardner et al. (1972; 1976; 1985) a respeito da aprendizagem facilitada pela motivação. A pesquisa foi conduzida sob os métodos qualitativo e quantitativo por meio de aplicação de uma sequência didática com alunos do primeiro ano do Ensino Médio e por questionários a fim de verificar a eficácia da motivação do estudante durante o aprendizado da língua inglesa. Os dados coletados apontam para a necessidade de implementar novas abordagens, constatando a eficácia de manter os estudantes motivados para facilitar o processo de ensino-aprendizagem.

Referências

ALBORNOZ, S. G. Jogo e trabalho: do homo ludens, de Johann Huizinga, ao ócio criativo, de Domenico De Masi. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho - Departamento de Ciências Humanas da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), vol. 12, n. 1, pp. 75 -92, 2009. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/cpst/v12n1/a07v12n1.pdf. Acesso em: 15/julho/2022.

ALVES, F. Gamification: como criar experiências de aprendizagem engajadoras: um guia completo do conceito à prática. São Paulo: DVS Editora, 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

BRASILEIRO, A. M. M. Como produzir textos acadêmicos e científicos. São Paula: Contexto, 2021.

BRITISH COUNCIL. O Ensino de Inglês na Educação Pública Brasileira. São Paulo, 2015. Disponível em: https://www.britishcouncil.org.br/sites/default/files/estudo_oensinodoinglesnaed ucacaopublicabrasileira.pdf. Acesso em 02 de maio de 2022.

CHEN, I. J. (2005). Using Games to Promote Communicative Kills in Language Learning. The Internet TESL Journal, 11(2). Disponível em http://iteslj.org/Techniques/Chen-Games.html. Acesso em 27 de jul. 2021.

COOK, V. Second language learning and language teaching. London: Edward Arnold, 1991.

DUCROT, O. A pragmática e o estudo semântico da língua. Letras de Hoje, Porto Alegre. V. 40, nº 1, p. 9-21, março 2005

FIGUEIREDO, F, J. Q. Aquisição e Aprendizagem de Segunda Língua. In: Revista Signótica 7, Goiânia: Ed.da UFG, Jan – Dez, 1995.

GARDNER, R. C. Social Psychology and Second Language Learning. London: Edward Arnold, 1985.

GARDNER, R. C.; LALONDE, R. N. Second Language Acquisiton: A social psychological perspective. Los Angeles, 1985.

GARDNER, R. C., & Lambert, W. E. (1972). Attitudes and Motivation in Second Language Learning. Rowley, MA: Newbury House Publishers.

GARDNER, R. C., Smythe, P. C., Clément, R., & Gliksman, L. (1976). Second- language learning: A social psychological perspective. Canadian Modern Language Review, v: 32(3), p. 198-213, 1976. doi: https://doi.org/10.3138/cmlr.32.3.198

GRUBITS, S; NORIEGA, J. A. V. Método Qualitativo: epistemologia, complementaridades e campos de aplicação. São Paulo: Vetor, 2004.

HUIZINGA, J. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. Tradução: João Paulo Monteiro. São Paulo: Perspectiva, 2007.

HONG, L. (2002). Using games in teaching English to young learners. The Internet TESL Journal, 8(8). Disponível em:

http://iteslj.org/Lessons/Lin-UsingGames.html. Acesso em 20 jul. 2021

KLIMOVA, B. F. Games in the Teaching of English. Procedia - Social and Behavioral Sciences, Amsterdam, v. 191, p. 1157-1160, 2 jul. 2015. DOI https://doi.org/10.1016/j.sbspro.2015.04.312. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877042815025720. Acesso em: 20 jul. 2021.

KOCH, I. V. O texto e a construção do sentido. São Paulo: Contexto, 1997.

KRASHEN, S. D. Principles and Practice in Second Language Acquisition. Pergamon Press Inc. First printed edition, 1982. First Internet edition, 2009. Disponível em http:// http://www.sdkrashen.com/content/books/principles_and_practice.pdf. Acesso em 27 de dezembro de 2020.

KRASHEN, S. D. Second Language Acquisition and Second Language Learning. California: University of Southern California. First printed edition 1981 by Pergamon Press Inc. First internet edition December 2002.

KRASHEN, S. D. Applying the Comprehension Hypothesis: Some Suggestions. International Journal of Language Teaching, v. 1, p. 21-29, 2004. Disponível em http://www.sdkrashen.com/content/articles/eta_paper.pdf. Acesso em 20 fev.

LAKOMY, A. M. Teorias cognitivas da aprendizagem [livro eletrônico]. Curitiba: InterSaberes, 2014. (Série Construção Histórica da Educação). Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/12874/pdf/0code=OY4GBy5 TJfxAV1t0r9qKAwyOL8D2nFPZIxn8iA+fpDaQYireMY2VVEjZgxR0ttAekWBEw2 SOwZ31q97Fy8FV mg==. Acesso em: 07 abr. 2021.

LEAL. D. e NOGUEIRA. M. O. G. Dificuldades de aprendizagem – um olhar psicopedagógico. Curitiba – PR: Ibpex. 2011.

LIBERALI, F. C. A BNCC e a elaboração de currículos para Educação Bilíngue. In: MEGALE, A. Educação Bilíngue no Brasil. São Paulo: Fundação Santillana, 2019.

LITTLEWOOD, W. Communicative language teaching. Cambridge: Cambridge University Press, 1995.

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Cortez, 2008.

MCGONIGAL, J. Realidade em jogo: por que os games nos tornam melhores e como eles podem mudar o mundo. Rio de Janeiro: Best Seller, 2012.

NASCIMENTO, C. E. R. O jogo na aula de língua estrangeira: espaço aberto para

manifestação do eu. Alfa (ILCSE/UNESP), v. 52, p. 149-156, 2008.

OLIVEIRA, A. C. Gamificação na Educação. Obra Digital, (9), p. 120–125, 2015. https://doi.org/10.25029/od.2015.82.9

OLIVEIRA, L. A. Métodos de ensino de inglês teorias, práticas, ideologias. São Paulo Parábola Editorial, 2014.

OLIVEIRA, L. A. Aula de inglês: do planejamento à avaliação. São Paulo: Parábola Editorial, 2015.

SCHNEUWLY, B. e DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução por: Roxane Rojo e Glais Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004.

THORNBURY, S. How to Teach Grammar. Essex: Pearson Education Limited, 1999.

UBERMAN, A. The use of games for vocabulary presentation and revision. English Teaching Forum, 36(1), 20-27, 1998.

Downloads

Publicado

2024-04-01

Como Citar

Pallot, G., da Silva Melo, L., & Saito , F. (2024). O MUNDO MÁGICO DE HARRY POTTER: Uma possibilidade para a aprendizagem da língua inglesa através da gameficação. SAPIENS - Revista De divulgação Científica, 5(2), 32–63. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/sps/article/view/8121