Chamada para Dossiê Temático

04/03/2022

Ativismo Visual e Educação: práticas formacionais na Cultura Visual.

Dr. Antenor Rita Gomes – UNEB.

Dra. Maria Emilia Sardelich – UFPB.

Dr. Victor Manuel Amar Rodriguez – UCA.

 

Convidamos pesquisadoras e pesquisadores a publicar artigos, ensaios, relatos de experiência, resenhas e entrevistas que animem o debate acadêmico sobre a experiência visual em ambientes educativos formais, informais e não formais.

 

No final da segunda década do século XXI, quando um vírus confinou grande parte da população mundial em casa e intensificou o uso de plataformas digitais de comunicação, os produtos da comunicação visual atravessaram as paredes de nossos refúgios e intensificaram a visualização por meio de vídeos, charges, cartuns, memes, etc. Essas marcas testemunhais subjetivadas de como a humanidade percebe e se relaciona com as situações do seu tempo, revelam modos de ação de usuários das redes que atuam por meio das visualidades para se significar, significar o outro e agir sobre o mundo.

 

Desloca-se, portanto, o foco de interesse dos pesquisadores do campo da Cultura Visual, das estruturas e da mera transmissão das informações pelas mídias institucionalizadas, para uma ação que engloba sujeitos atuando em estruturas comunicativas orgânicas e moleculares, como é o caso das redes sociais. Emerge dessa configuração comunicativa a noção de Ativismo Visual como prática intencional de fomentar modos de ver a si, o outro e o planeta como forma de expressão da vontade de mudar o mundo e/ou pela força do seu desejo de verdade que chega a criar e expressões e universos que só existem pela força ilocucionária daqueles que criam, como é o caso das fake news, da ficção e da pós-verdade. 

 

Propomos debates e reflexões em torno das relações e das práticas formacionais estabelecidas a partir da produção e consumo de visualidades na contemporaneidade, como: ativismo visual, práticas culturais de aprender/ensinar a (não)ver e ser visto; artefatos e tecnologias visuais; formas de subjetivação; modos de ver hegemônicos e contra-hegemônicos; táticas de resistência e ações de (re)existência, saturação do campo visual e pós-verdade. 

 

Diretrizes para Autoras/es e submissões: https://revista.uemg.br/index.php/educacaoemfoco/about/submissions

Período de Submissão: 15/05/2022 a 15/10/2022.

Publicação do Dossiê: março 2023.

 

 

Activismo Visual y Educación: prácticas formativas en la Cultura Visual.

Dr. Antenor Rita Gomes –UNEB

Dra. Maria Emilia Sardelich – UFPB

Dr. Víctor Manuel Amar Rodríguez – UCA

 

Invitamos a investigadoras e investigadores a publicar artículos, ensayos, relatos de experiencias, reseñas y entrevistas que animen el debate académico sobre la experiencia académica en ambientes educativos formales, informales y no formales.

 

Al final de la segunda década del siglo XXI, cuando un virus confinó a gran parte de la población mundial el uso de plataformas digitales de comunicación, los productos de la comunicación visual atravesaron las paredes de nuestros hogares e intensificaron la comunicación a través de medios como los vídeos, las caricaturas, los memes, etc. Son marcas testimoniales de nuestras subjetividades y de cómo la humanidad percibió y se relacionó con estas situaciones de su tiempo, además de que revelaron modos de acción entre los usuarios de las redes que actuaron a través de estas visualidades para hacerse notar, representar al otro y actuar sobre el mundo.

 

De este modo, se cambió el foco de interés de los investigadores en el ámbito de la Cultura Visual, de las estructuras y de la mera transmisión de las informaciones por los medios institucionales, para una acción que engloba sujetos actuando en estructuras comunicativas orgánicas y moleculares, como es el caso de las redes sociales. Emerge de esta configuración comunicativa la noción de Activismo Visual como una práctica con intención de fomentar modos de verse a sí mismo, al otro y al planeta como forma de expresión de la voluntad de cambiar el mundo y/o por la fuerza de su deseo de verdad que llega a crear, presentar expresiones y universos que solo existen por la fuerza de la locución de aquellos que crean, como es el caso de las fake news, de la ficción y de la posverdad.

 

Proponemos debates y reflexiones en torno a las relaciones y a las prácticas formativas establecidas a partir de la producción y consumo de productos visuales de la contemporaneidad, como: activismo visual, prácticas culturales para enseñar/aprender y (no)ver y ser visto; artefactos y tecnologías visuales; formas subjetivas; modos de ver hegemónicos y contra-hegemónicos; tácticas de resistencia y acciones de (re)existencia, saturación del campo visual y la posverdad.

 

Directrices para autoras/es y envío: https.//revista.uemg.br/index.php/educacaoemfoco/about/submissions

Periodo de envío: 15/05/2022 al 15/10/2022.

Publicación del dosier: marzo de 2023.

 

Visual Activism and Education: Formative Practices on Visual Culture

Dr. Antenor Rita Gomes – UNEB.

Dra. Maria Emilia Sardelich – UFPB.

Dr. Victor Manuel Amar Rodriguez – UCA.

 

We invite researchers to publish articles, essays, experience reports, reviews and interviews that encourage the debate about visual experience on formal, informal and non-formal educational environments.

 

In the end of the second decade of the XXI century, when a virus locked great part of the world population at home and intensified the usage of digital platforms of communication, the products of visual communication went through the walls of our shelters and escalated the visualization through videos, cartoons, memes etc. These subjective testimonial marks of how the humanity recognizes and relates with the situations of its time, highlights the modes of action of web users that act through the visual activities to signify themselves, signify the other and act on the world.

 

Therefore, the focus of interest of researchers in the field of Visual Culture shifts from the structures and the mere transmission of information by the institutionalized media to one action that englobes subjects acting on organic and molecular communicative structures as the social media. From this communicative configuration, emerges the notion of Visual Activism as an intentional practice of promoting ways of seeing oneself, the other and the planet as a form to express the will of changing the world or by the force of a desire for truth. This desire escalates to a creation of expressions and universes that only exist by the illocutionary force of those who create them as the case of fake news, of fiction and the post-truth.

 

Our proposal includes debates and reflections around the connections and the formative practices established from the production and consumption of visualities in contemporary times, such as: visual activism, cultural practices of learning/teaching to (not) see and be seen, visual artefacts and technologies, forms of subjectivation, hegemonic and counter-hegemonic ways of seeing; resistance tactics and actions of (re)existence, saturation of the visual field and post-truth.

 

Guidelines for Authors and Submissions: https://revista.uemg.br/index.php/educacaoemfoco/about/submissions

Submission Period: 05/15/2022 to 10/15/2022.

Dossier Publication: March 2023.