O tempo em várias vozes
DOI:
https://doi.org/10.24934/eef.v23i41.4745Palavras-chave:
Arte na escola, Docência, TempoResumo
Este texto de caráter ensaístico pretende refletir sobre a multiplicidade dos tempos vivenciados e sentidos na escola e identificados a partir das vozes de diversos professores de Arte que atuam na Educação Básica. As falas e os pensamentos que elas provocam nos fizeram destacar neste texto quatro percepções possíveis para a experiência do tempo na escola: O tempo da suspensão; O tempo do reconhecimento; O tempo da precarização; O tempo da arte na escola. As vozes e as reflexões tecem diálogo com autores como MASSCHELEIN, SIMONS, 2015; LARROSA, 2017; DUSSEL, 2017; HAN, 2017; construindo uma rede de sentidos que tal como o tempo não é vista como fixa, mas como algo que está sempre em movimento e ressignificação. Os tempos foram pensados e organizados a partir do movimento de chegada, de conquista e de invenção da prática de um professor que adentra e vive o território da escola.
Downloads
Referências
ACASO, María. La educación artística no son manualidades: nuevas práctivas em la ensenanza de las artes y cultura visual. Madrid: Catarata, 2009.
ARSLAN, Luciana M. IAVELBERG, Rosa. Ensino de arte. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
BASTOS, Flávia Maria Cunha. O perturbamento do familiar: uma proposta teórica para a Arte/Educação baseada na comunidade. In BARBOSA, Ana Mae (Org.). Arte/educação contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2005.
BOSI, Ecléa. O tempo vivo da memória: ensaios de psicologia social. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru/SP: EDUSC, 2002.
DISSANAYAKE, Ellen. What is art for? Seatle, University of Washington Press, 1991.
DUSSEL, Inés. Sobre a precariedade da escola. In: LARROSA, Jorge (Org.). Elogio da escola. Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora, 2017.
EAGLETON, Terry. A idéia de cultura. São Paulo: UNESP, 2005.
ELLSWORTH, Elizabeth. Posiciones em la enseñanza. Diferencia, pedagogia y el poder de la direccionalidad. Col. Educación Pública, Madri, Akal, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FORQUIN, J.-C. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento
escolar. Porto Alegre: Artmed, 1993.
GADOTTI, Moacir. PADILHA, Paulo Roberto. CABEZUDO, Alicia. Cidade educadora: princípios e experiências . São Paulo: Cortez/IPF, 2004.
GIMENO SACRISTÁN, J. Poderes instáveis em educação. Porto Alegre: Artmed, 1999.
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
HOFF, Mônica; HONORATO, Cayo. Mediação não é representação: uma conversa. In: CERVETTO, Renata; LÓPEZ, Miguel A. Agite antes de usar. Deslocamentos educativos, sociais e artísticos na América Latina. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2018.
LARROSA, J. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. In: Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, jan. /fev. /mar. /abr. 2002, n. 19, p. 20-28.
LARROSA, Jorge (Org.). Elogio da escola. Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora, 2017.
LOPONTE, Luciana Gruppelli. Tudo isso que chamamos de formação estética: ressonâncias para a docência. Rev. Bras. Educ. [online]. 2017, vol.22, n.69, pp.429-452. ISSN 1413-2478. https://doi.org/10.1590/s1413-24782017226922.
MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa. Mediação cultural para professores andarilhos na cultura. São Paulo: Intermeios, 2012.
MASSCHLEIN, Jan. SIMONS, Maarten. Em defesa da escola: uma questão pública. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.
PEREIRA, Marcos V; LOPONTE, Luciana G. Formação da sensibilidade na educação básica: gênese e definição das seis dimensões da experiência estética na Base Nacional Comum Curricular brasileira. In SILVA, Fabiany de Cássia Tavares; FILHA, Constantina Xavier (Org.) Conhecimentos em Disputa na Base Nacional Comum Curricular. 1. ed. Campo Grande - MS: Editora Oeste, 2019
PIMENTA, Sela G. Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 2005.
QUIJANO, Anibal. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005.
RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.
SILVA, Fabiany de Cássia Tavares. Cultura Escolar: quadro conceitual e possibilidades de pesquisa. Educar, Curitiba, n. 28, p. 201-216, 2006. Editora UFPR. Disponível:
http://www.scielo.br/pdf/er/n28/a13n28.pdf.
STANDING, Guy. O Precariado: A nova classe perigosa.Tradução de Cristina Antunes. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.
VIÑAO FRAGO, Antonio. Culturas escolares y reformas (Sobre la naturaleza histórica de los sistemas e instituciones educativas. Revista Teias v. 1, n. 2, jan./mar. 2000. Disponível em
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/issue/view/1296
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.