O que dizem as pesquisas que investigaram a temática “professor alfabetizador” no Brasil no período de 2010 a 2018?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24934/eef.v24i42.5011

Palavras-chave:

Estado da questão, Alfabetização, Professor alfabetizador, Formação docente

Resumo

A presente pesquisa objetiva analisar o que dizem as Teses e Dissertações disponíveis na Biblioteca no banco de dados da CAPES e BDTD sobre professor alfabetizador. Para atender ao objetivo proposto, foram analisadas 113 pesquisas distribuídas entre os anos de 2010 a 2018. A partir da leitura dos resumos, identificou-se o ano de produção, as temáticas estudadas, o percurso metodológico utilizado e o aporte teórico. Para dialogar com este estudo, foram utilizadas as contribuições de André (2009, 2010); Mortatti (2010, 2013, 2014); Soares (2014, 2016), Nóvoa (2009), Imbernón (2010) e Garcia (1992, 2012). Os resultados evidenciaram um grande número de pesquisas que investigaram as políticas destinadas à formação do professor alfabetizador. Embora identificadas algumas lacunas no âmbito das investigações sobre o professor alfabetizador no Brasil, ressalta-se que este estudo poderá contribuir para vislumbrar possíveis caminhos que forneçam subsídios para a formação docente do professor alfabetizador

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juliana Pedroso Bruns, UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU (FURB).

Mestranda em Educação no Programa de Pós-Graduação da Universidade Regional de Blumenau - (PPGE-FURB). Bolsista do Programa de Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (CAPES). Integrante da linha de Pesquisa Formação de Professores, Políticas Educacionais e Práticas Educativas e do Grupo de Pesquisa Formação de Professores e Práticas Educativas (GPFORPE). Integrante do Grupo de Pesquisa Leituras em Educação, Saúde, Esporte e Lazer (LESEL). Especialista em Educação pelo Centro Universitário de Brusque - UNIFEBE, na qual foi bolsista pela UNIEDU (Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina) - 2017/2018. Pedagoga, licenciada pelo Centro Universitário de Brusque - UNIFEBE (2016). Durante a graduação, foi bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, no qual atuou de 2012 a 2014 no subprojeto de alfabetização e letramento na educação infantil e em 2015 na secretaria do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID. Possui experiência em docência desde 2012 em educação infantil e nos anos iniciais, com ênfase em alfabetização e letramento. 

Rita Buzzi Rausch, UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU (FURB)

Cursei Pedagogia na FURB; Especialização em Alfabetização na UNIVALI; Mestrado em Educação na FURB; Doutorado em Educação na UNICAMP e Pós-doutorado em Educação na UFSC. Atuei como alfabetizadora e coordenadora pedagógica na Educação Básica na SEMED de Blumenau. Atuei como professora e pesquisadora na FURB, no Curso de Pedagogia e no Programa de Pós-Graduação em Educação. Assumi a Direção do Centro de Ciências da Educação, Artes e Letras no período de julho/2014 a julho/2018. Coordenei o PIBID Pedagogia: Alfabetização e Letramento em 2010 a 2018. Atualmente sou professora aposentada e atuo como professora visitante (20h) no PPGE da FURB e integro a Linha de Pesquisa: Formação de professores, políticas educacionais e práticas educativas e lidero o Grupo de Pesquisa "Formação de professores e práticas educativas - GPFORPE. Atuo também como professora visitante (20h) na UNIVILLE e integro o Grupo de Pesquisa Trabalho e Formação Docente - GETRAFOR. Sou integrante do NUPEDOC - Núcleo de Formação de Professores, Escola, Cultura e Arte da UFSC, da RIPEFOR - Rede Interinstitucional de Pesquisa de Formação e Práticas Docentes e da ANPEd. Minhas pesquisas abordam o desenvolvimento profissional docente, principalmente a formação inicial e continuada de professores.

Referências

ANDRÉ, Marli E. D. A produção acadêmica sobre formação de professores: um estudo comparativo das dissertações e teses defendidas nos anos 1900 e 2000. Form. Doc., Belo Horizonte, v. 01, n. 01, p. 41-56, ago./dez. 2009. Disponível em: http://formacaodocente.autenticaeditora.com.br. Acesso em: 05 fev. 2020.

ANDRÉ, Marli. Formação de Professores: a constituição de um campo de estudos. Educação, Porto Alegre, v. 33, n. 3, p. 174-181, set./dez. 2010.

BRASIL. IBGE. Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística. Analfabetismo cai em 2017, mas segue acima da meta para 2015. 2018a. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de noticias/noticias/21255-analfabetismo-cai-em-2017-mas-segue-acima-da-meta-para-2015. Acesso em: 11 mar. 2019.

BRASIL. INAF – Indicador de Alfabetismo Funcional. 2018b. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1ez-6jrlrRRUm9JJ3MkwxEUffltjCTEI6/view. Acesso em: 31 jan. 2020.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases. Lei nº 9.394. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 11 mar. 2019.

BRASIL. Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001. 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201. Acesso em: 20 abri. 2020.

BRASIL. Política Nacional da Alfabetização. 2017. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=75191-mais-alfabetizacao-apresentacao-251017-pdf&category_slug=outubro-2017-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 31 jan. 2020.

BOGDAN, Robert. BIKLEN, Sari. Investigação Qualitativa em Educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Portugal: Porto Editora – LDA, 1994.

DAL-FARRA, Rossano André. LOPES, Paulo Tadeu Campos. Métodos Mistos de Pesquisa em Educação: pressupostos teóricos. Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente-SP, v. 24, n. 3, p. 67-80, set./dez. 2013. Disponível em: http://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/2698. Acesso em: 04 fev. 2020.

FERREIRO, Emília. TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

GARCÍA, Carlos Marcelo. A formação de professores: novas perspectivas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. In: NÓVOA, António (Org.). Os Professores e a sua Formação. Portugal: Publicações Dom Quixote, 1992.

IMBERNÓN. Francisco. Formação continuada de professores. Porto Alegre: Artmed, 2010.

MORAIS, Artur Gomes de. Sistema de escrita alfabética. São Paulo: Melhoramentos, 2012.

MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Alfabetização no Brasil: conjecturas sobre as relações políticas públicas e seus sujeitos privados. Revista Brasileira de Educação, v. 15 n. 44, maio/ago, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v15n44/v15n44a09. Acesso em: 04 fev. 2020.

MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Um balanço crítico da “década da alfabetização” no Brasil. Cad. Cedes, Campinas, v. 33, n. 89, p. 15-34, jan.-abr, 2013. Disponível em: www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 30 jan. 2020.

MORTATTI, Maria do Rosário Longo. OLIVEIRA, Fernando Rodrigues de. PASQUIM, Franciele Ruiz. 50 anos de produção acadêmica brasileira sobre alfabetização: avanços, contradições e desafios. Interfaces da Educ., Paranaíba, v.5, n.13, p.06-31, 2014.

NÓVOA, António. Professores: imagens do futuro presente. Lisboa: Educa, 2009.

RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. LUCENA, Magda Cristina Dias de. ABREU, Ana Claudia dos Santos de. O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) e suas ações: o monitoramento como desafio. Momento: diálogos em educação, v. 27, n. 2, p. 188-206, mai./ago, 2018.

SADALLA, Ana Maria Falcão de Aragão. SÁ-CHAVES, Idália da Silva Carvalho. Constituição da reflexividade docente: indícios de desenvolvimento profissional coletivo. ETD – Educação Temática Digital, v.9, n.2, p. 189-203, jun. 2008. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/826/841. Acesso em: 06 fev. 2020.

SHULMAN, Lee S. Conhecimento e ensino: fundamentos para a nova reforma. Cadernos Cenpec, São Paulo. v.4, n.2 p.196-229 dez. 2014. Disponível em: http://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/article/view/293/297. Acesso em: 27 ago. 2019.

SMOLKA. Ana Luiza Bustamante. A concepção de linguagem como instrumento: um questionamento sobre práticas discursivas e educação formal. Temas em Psicologia, Campinas, nº 02, p. 11-21, 1995.

SOARES. Magda. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Contexto, 2016.

SOARES, Magda. Alfabetização: o saber, o fazer, o querer. In: MORTATTI, Maria do Rosário Longo. FRADE, Isabel Cristina Alves da Silva (Orgs.). A alfabetização e seus sentidos. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Editora Unesp, 2014.

VAILLANT, Denise. MARCELO, Carlos. Ensinando a ensinar: as quatro etapas de uma aprendizagem. Curitiba: Ed. UTFPR, 2012.

XAVIER, Rosa Seleta de Souza. BARTHOLO, Tiago Lisboa. Os impactos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: uma revisão sistemática. Educação em Revista, Belo Horizonte, v.35, p. 01-32, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/edur/v35/1982-6621-edur-35-e211143. Acesso em: 02 fev. 2020.

Downloads

Publicado

02/04/2021

Como Citar

Bruns, J. P., & Rausch, R. B. (2021). O que dizem as pesquisas que investigaram a temática “professor alfabetizador” no Brasil no período de 2010 a 2018?. Educação Em Foco, 24(42), 194–220. https://doi.org/10.24934/eef.v24i42.5011