Fiando processos de formAÇÃO
entre pontos, gestos e conversas
DOI:
https://doi.org/10.36704/eef.v25i47.6911Palavras-chave:
Arte Têxtil, Cuidado, Pandemia, Processos formativos, Roda de conversa, Sala de aulaResumo
O presente texto-conversa objetiva visibilizar experiências de cuidado com a formação na universidade pública em tempos pandêmicos, instigando um exercício gestual de atenção ao que ocorre no miúdo da aula. Para isso, discutimos duas experiências distintas; duas disciplinas, no curso de Psicologia, na Universidade Federal do Espírito Santo: a partir da experiência com a arte têxtil conhecida como arpilleras (primeira experiência) e com as rodas de conversas (segunda experiência); duas formas de reencantar a vida: tecer e conversar. As experiências ajudam-nos a pensar o encantamento dos processos formativos cotidianos. Busca-se atentar para gestos do cuidado em sala de aula, em que o tecer e o conversar abrem movimentos de saúde e vida quando: cultiva-se o interesse, estica-se o tempo, anima-se a conversar, confia-se no outro; gestos com os quais ofertamos este ensaio sobre as conversas confiadas como estratégias para alimentar o encantamento na formação.
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