Um breve estudo sobre desigualdades vivenciadas por alunos com deficiência na pandemia da COVID-19 em Damolândia-Goiás

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36704/eef.v27i51.7165

Palavras-chave:

Educação, Inclusão, Pessoas com Deficiência

Resumo

Apresentamos um breve estudo acerca de situações de desigualdade, por meio das quais, as pessoas com deficiência passam no contexto educacional brasileiro. O objetivo é refletir sobre experiências vividas por estudantes com algum tipo de deficiência durante o período da pandemia da COVID-19. Para isso, buscamos apoio teórico em Arroyo (2009), Barreto e Reis (2011), Pinto e Cândido (2020), Pletsch (2020), Guia COVID-19 (2020), entre outros. Analisamos um corpus de dados de pesquisa composto a partir de entrevistas estruturadas realizadas, no município de Damolândia, no Estado de Goiás, com mães que acompanharam, em suas respectivas casas, seus filhos com e sem deficiência durante as aulas remotas, o que permitiu a comparação de tratamento dado aos diferentes discentes no ensino remoto. Os resultados deste estudo revelam que, no contexto pesquisado, apesar de os princípios de inclusão terem levado à criação de diversas leis e decretos, ainda é necessário muita reflexão.

 

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Biografia do Autor

Jessica Hilário Pinto, Universidade Estadual de Goiás

 Jessica Hilário Pinto: Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Goiás (UEG, 2011); Pós-graduada em Transdisciplinaridade e Interdisciplinaridade na Educação pela Universidade Estadual de Goiás (UEG, 2017); Mestranda em Educação pelo Programa de Pós-graduação strictu sensu em Educação pela Universidade Estadual de Goiás. É docente do quadro efetivo da secretaria de educação do munícipio de Damolândia -GO. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação, Diversidade e Inclusão - GEPEDI-UEG. E-mail jhessica_hilario@hotmail.com.

Lattes: https://lattes.cnpq.br/1592049554866710

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0055-0534  

Glaucia Vieira Candido, UFG

Gláucia Vieira Cândido: Bacharel em Língua Portuguesa e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), 1995; licenciada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), 2010; mestrado (1998) e doutorado (2004) em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); estágio pós-doutoral no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo (USP), 2021. É professora associada na Universidade Federal de Goiás (UFG), em que atua na graduação e na pós-graduação, e, também, é professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias da Universidade Estadual de Goiás (UEG), em que atua na área de Linguagens e Práticas Sociais. Possui experiência na área de Linguística, com ênfase em Línguas Indígenas, atuando principalmente nos seguintes temas: Linguística, Línguas Indígenas, Família Pano, Língua Shanenawa; Educação Indígena; línguas em contato; Português Brasileiro (PB) indígena; ensino de línguas para pessoas com deficiência.

Endereço para acessar currículo Lattes Gláucia Vieira Cândido: https://lattes.cnpq.br/6967823128488028 

Orcid: https://orcid.org/0000-0002-3790-9192

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Publicado

06/04/2024

Como Citar

Hilário Pinto, J., & Vieira Candido, G. (2024). Um breve estudo sobre desigualdades vivenciadas por alunos com deficiência na pandemia da COVID-19 em Damolândia-Goiás. Educação Em Foco, 27(51), 1–22. https://doi.org/10.36704/eef.v27i51.7165