A violência da omissão: silenciamentos na questão da violência obstétrica no Brasil

Autores

  • Bruna Bastos Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares/Universidade de Brasilia (CEAM/UnB)
  • Emanuel Nunes Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Resumo

A violência obstétrica não é uma problemática desconhecida no Brasil. Entretanto, é uma violência silenciada e marginalizada. Neste sentido, o presente artigo tem por objetivo contribuir na discussão sobre o tema, trazendo ao centro as omissões e silenciamentos do Estado brasileiro na prevenção e reparação dos direitos humanos das mulheres. Para tanto, serão abordados os conceitos de saúde como um direito humano e de omissão como violência. A partir desses referenciais, serão analisadas as consequências do posicionamento do governo ou de sua ausência no enfrentamento à violência obstétrica e seu reflexo na construção da formação educacional dos profissionais de saúde da mulher.

Palavras chaves: violência obstétrica, direitos humanos, formação médica

Biografia do Autor

Bruna Bastos, Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares/Universidade de Brasilia (CEAM/UnB)

Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB) e Mestranda no Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional (PPGDSCI) do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM) da Universidade de Brasília. 

Emanuel Nunes, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Graduando em Medicina na Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

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Publicado

2019-08-07

Como Citar

Bastos, B., & Nunes, E. (2019). A violência da omissão: silenciamentos na questão da violência obstétrica no Brasil. SCIAS. Direitos Humanos E Educação, 2(1), 90–105. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/sciasdireitoshumanoseducacao/article/view/3606