O golpe de 2016 e as ameaças para a educação no Brasil: o tripé de retrocessos

Autores

  • Glauco Henrique Clemente Batista Universidade Federal de Uberlândia
  • Érica de Souza Coletti Universidade Federal de Uberlândia
  • Nagilla Regina Saraiva Vieira Universidade Federal de Uberlândia
  • Tiago Amaral Sales Universidade Federal de Uberlândia

Resumo

Em 2016 a presidenta eleita democraticamente no Brasil foi retirada do poder a partir de um impeachment, visto aos olhos do mundo como um processo antidemocrático, aqui chamado de Golpe. Este artigo trabalha questões que permeiam o período após o Golpe de 2016, atravessando três medidas chamadas de tripé de retrocessos, que são: o projeto Escola Sem Partido, a  PEC 241/55 e a Reforma do Ensino Médio. De forma coletiva, o grupo de autores analisa estas reformas e suas possíveis consequências para a educação brasileira, refletindo nos reais interesses destes projetos, que são a manutenção do estado capitalista neoliberal e desmonte da educação pública, gratuita e de qualidade. A inspiração para a escrita deste artigo ocorreu anterior às eleições de 2018. Daquele período até o atual nossa conjuntura vem sofrendo mutações, por isso a análise sobre estes processos necessitam de constante atenção para os rumos que vêm tomando. Hoje, as ameaças trazidas por um governo com características autoritárias, moralmente conservadoras e economicamente ultraliberais são potencialmente maiores, contudo, não ocorrem sem resistência.

Palavras-chave: Democracia, Educação, Retrocessos.

Biografia do Autor

Glauco Henrique Clemente Batista, Universidade Federal de Uberlândia

Geógrafo e Mestre em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia.

Érica de Souza Coletti, Universidade Federal de Uberlândia

Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia e mestranda em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia.

Nagilla Regina Saraiva Vieira, Universidade Federal de Uberlândia

Psicóloga, Mestra em Educação e Especialista em Psicopedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia. Possui experiência em ministrar palestras, realizar e coordenar grupos, oficinas e debates sobre temas relacionados à Psicologia e à Educação. Atuou nos campos da Psicologia Educacional e Escolar com foco na Formação de Professores e da Psicologia Social do Trabalho com foco na Saúde do Trabalhador.

Tiago Amaral Sales, Universidade Federal de Uberlândia

Licenciado e bacharel em Ciências Biologicas, mestre em Educação e Doutorando em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia.

Downloads

Publicado

2020-12-18

Como Citar

Batista, G. H. C., Coletti, Érica de S., Vieira, N. R. S., & Sales, T. A. (2020). O golpe de 2016 e as ameaças para a educação no Brasil: o tripé de retrocessos. SCIAS. Direitos Humanos E Educação, 3(1), 138–161. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/sciasdireitoshumanoseducacao/article/view/4551